Abriu-se o coração da natureza/
E ouviu-se então a batida/
Que pulsa a vida e embala o canto/
Que colore a voz do cantor/
E todo sentimento se transforma em luz/
E ilumina o que seduz/
Por aí, por aí.../
Cantar é decodificar o amor/
Em todo e qualquer sentido/
E o sonho se balança/
E faz da nossa dança/
Um brilho plural/
Quem saberá dizer o que não caberá/
No peito do poeta tudo pode ser/
Natural, natural.../
Canta quem te planta/
Será quem um dia vai te colher/
Brota quem te gera a semente/
De um eterno querer/
Sinta o cintilar da poesia/
No seu profundo poder/
Não há volta sem ida/
E o destino não se pode ver/
Não se pode ver