D. Mourão Ferreira Alain Oulman
Nome de rua quieta / onde à noite ninguém passa... / Onde o ciúme é uma seta, / onde o amor é uma taça... / Nome
de rua secreta / onde à noite ninguém passa... / Onde a sombra do poeta / de repente nos abraça... / Com um pouco
de amargura, / com muito de Madragoa, / e a ruga de quem procura, / e o riso de quem perdoa, / deste-me um nome
de rua, / de uma rua de Lisboa...