Um velho ateu
Um bêbado cantor, poeta
Na madrugada
Cantava essa canção, seresta
Se eu fosse Deus
A vida bem que melhorava
Se eu fosse Deus
Daria aos que não têm nada
E toda janela fechava
Pros versos que aquele poeta cantava
Talvez, por medo das palavras
De um velho de mãos desarmadas