Abra a mão
Deixe todos seus pecados
Não importa o que vai procurar
O que deseja
Está além do que vão oferecer
Mas mesmo assim
Precisa ter em que acreditar
A cura está tão perto
Mas sempre longe de você
Ainda acredita
Nesse teatro?
Para extorquir
Um favor ausente de seu Deus
É preciso deixar aqui
Não apenas a esperança
Mas sim o que nunca vai ouvir
Assim a história continua
Sempre nadando contra correnteza
Seja quando combate as suas próprias paixões
E a verdade que te leva ao chão
Não terá sentido diante de você
Mas ela vem pra conformar
De fato, já está na hora de avançar contra os descaminhos
Para que o vir-a-ser não cesse
E a sua punição não seja separada do mundo físico
Quando adentra o templo do infiel
Seu olhar prende-se apenas a comparação
E o fogo destrói tudo que é seu
É assim que irá perder
Então depressa
Todos de joelhos
E percorrei ajoelhados
Toda a escada dos bem sucedidos
Nisso reconheço você
Mas mesmo assim
Precisa ter em que acreditar
E com a mão calejada
Escreve em rabiscos a sua própria história