Um brinde com taça de vinho
Cheiro de asfalto no sangue
Um atalho com fuzil no caminho
No cardápio bitterusso champagne
Cordão de fé tirado do peito
E uma luz no fim do presídio
Mas um buraco cavado às pressas
Pra aliviar o suplício
A esperança no orifício
Na revolução
Quanto mais tiram de nós
Lá dentro corrupção
Os atentados civis
Viram showmicio
Dos que não estão no controle
E vão crescendo os vícios
Caido por terra
Pela classe discurso
Sofrimento pr'alguns é ser feliz
Pra quem nunca teve nada
É tudo que sempre quis