Condição dos Humanos
Sem ninguém pra segurar
As montanhas nos meus pés
Sou eu assim tão humano
De onde vim, pra onde vou
O que eu sei e quem eu sou
Indagações dos humanos
Então perdido nesse trem
De gerações que vão e vem
Na contramão vou remando
Pois na loucura do viver
Nem tudo tem o seu por que
Eu começo a andar
Se liberta, se liberta
Nem tudo é poder entender
E entender é querer controlar
Sempre humano
Super-humano
Caminhe na beira do abismo
E seus medos irão te deixar
Como um náufrago na ilha
Fui lançado nesse caos
Refém da liberdade
Do meu futuro então serei Escolhas sábias de um rei
Senhor da sua história
Não há desculpas pra dizer
Somente sonhos pra viver
Eu começo a dançar
O bem, a moral, a vitória do mal
O frio, o calor,a agonia da dor
Heróis, anti-heróis, vocações e vilões
Verdades, mentiras e contradições
O céu, o inferno, o juízo perverso
A rima, o verso, o amor que é cego
A sina e a sorte, o medo da morte
A voz da esperança que grita
Se liberta, se liberta
Nem tudo é poder entender
E entender é querer controlar
Sempre humano
Super-humano
Caminhe na beira do abismo
E seus medos irão te deixar