Na varanda da casa
Mala pronta e cheia de medo
E as pessoas sorrindo sinistras
Do meu silêncio
Assuntando o meu futuro
De escola, capital, anel de grau
No lugar da bombacha
O terno doutoral
Na estação minha mãe me dizia
Filho cuidado
Minha mãe apontava chorando
Uma janela do trem
De repente eu estava
Do lado de lá
Da janela
Do lado de lá
Do lado de lá (ôi!)
Santa Branca até um dia
E o trem corria pelo campo
Molhado de fim do dia, ai, ai
Santa Branca eu te dizia
Adeus e a Deus pedia
Pra um dia eu voltar