E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
E lá vai ela, e lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
Veio de lá da Bahia
Capital do canjerê
Mas não sei afinal qual a dela
Se é cravo ou canela
Se mona de Ekê
Não sei se ela é pedra noventa
Se bota pimenta no acarajé
Eu só sei é que o negro se espalha
Quando ela chacoalha aquele Xequeré
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré (chacoalhando o Xequeré)
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
E lá vai ela, e lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré (chacoalhando o Xequeré)
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
Chegou no nosso terreiro
Gargalhando no ganzá
Mas na hora de abrir os trabalhos
Pegou meu chocalho e não quis mais largar
Sacode, remexe, balança
Não pára, não cansa, não larga o meu pé
Mas o ponto maior do pagode
É quando ela sacode aquele Xequeré
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré (chacoalhando o Xequeré)
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
E lá vai ela, e lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré (chacoalhando o Xequeré)
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
Trouxe de águas de meninos
Um bonito caxixi
Bem armado bonito enfeitado
Todo preparado pra me sacudir
Não sei se é de Maragogipe
Se é de Itaparica ou se é de Nazaré
Eu só sei que viro criança
Quando ela balança
Aquele Xequeré
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré (chacoalhando o Xequeré)
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
E lá vai ela
Chacoalhando o Xequeré
Ô le le le
Chacoalhando o Xequeré
Ô le le le
Chacoalhando o Xequeré
Ô le le le
Chacoalhando o Xequeré
Ô le le le
Chacoalhando o Xequeré