[ Featuring Karol Conká ]
É
Não fala nada não
Conka!
Passos na calçada me indicam pra onde ir
Venenos pelos cantos tentando me impedir
Mal posso ouvir daqui, o que dizem não vai servir
A fé é meu combustível, não me deixa sucumbir
Bocas malditas só servem mesmo pra denegrir
Aqueles que fazem a diferença sabem como agir
Sei como seis ri, protegida e preparada
Vida de conteúdo, ando sempre bem ocupada
Enquanto desocupados falam tudo sem saber nada
Ouvintes, burros seguem com a mente envenenada
Dão com a cara no muro sem entender minha jornada
Longe do fracasso andando bem acompanhada
Falando, os derrotados com meu trabalho suado
Esforço a dobrado pra não si ser recompensado
Vou que Vou
Até onde Deus determinou
Então não fale se não entende o que eu sou.
Meu ser! Meu show! Meu ver! Meu Flow
São meus, não teus, são meus domínios
Então não fale se não entende o que eu sou
Então não fale se não sente o que eu sou
X5 Não falem
Se não viu, não sentiu
Não viveu, não morreu
Não me leu, não me ouviu
Oh!
Eu que girei a maçaneta
Entrei e respeitei quem tava lá
Onrei meus ancestrais
Orei pra me abençoar
Muleque doido de
Porta de escola
Chutando lata, sem bola
Jogando, enchendo sacola em ferro velho
Aluminio vende de verdade
E o papelão que lá levei me deu moedas e dignidade
Hoje quero sonhar mais alto
Vitória pros irmãos, honram seus passos nesse asfalto
Pois somos tão complexos, psicólogos, perplexos
Estudam nossas mentes, vêem que nem tudo tem nexo
Aqui, metamorfoses, Raul que o diga
Fofoca talvez seja a bobagem mais antiga
Então não liga, e veja como me saio
Taco biscoito pra ocupar a boca desses papagaio
Alguém ai da um gato pra rosinha
Assim ela cuida da sete vidas do gato e esquece da minha
Meu ser, meu show meu ver meu flow
São meus, não teus, são meus domínios
Então não fale se não entende o que eu sou
Então não fale se não sente o que eu sou
X5 Não falem
Se não viu, não sentiu
Não viveu, não morreu
Não me leu, não me ouviu
Oh!