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Todo Dia Video (MV)




Performed By: Rashid
Featuring: Dada Yute
Length: 4:02
Written by: Caue Granello, Luiz Ricardo Santos, Michel Dias Costa




Rashid - Todo Dia Lyrics
Official




[ Featuring Dada Yute ]

Uai uai uai uai uai, yeah yeah
Rashid, Skeeter, Dada Yute Faya
Luto todo dia, preto é luto todo dia
Se eu não pego a minha caneta e junto rima e melodia
Luto todo dia, preta é luto todo dia
Mais um que se foi, quem avisa sua tia?
Essa filosofia branca que destrói
Entra na rede sanguínea e te corrói
Feliz quando me veem andando de Caloi
Preto fodido de carro, chamam de boy

Pesado nas linha, onde a censura ameaça
A volta e a desesperança fez um monte dos nosso reaça
Em meio à nuvem de fumaça e efeito moral

De uma falsa moral, seca o choro na bandeira
Enquanto nossas lágrimas regam o seu laranjal

Uau, extra, extra, um preto foi morto no Extra
O preço é alto pra nós, foi liquidação mas o boy contesta
Os memo que celebra escravidão com festa
Faz piada com Mbappé
E depois se desculpa, do alto do seu privilégio, que ele não aceita ter
Relações digitais, só as contas são pessoais
Cada um olhando sua tela mas as redes são sociais
E eu meto marcha, faço da arte o engate, bora puxar o carro
Puxar o bonde, puxar o coro, que o silêncio mata por dentro igual cigarro
Eles tiram sarro quando os nossos pedem socorro
Mas logo mudam o semblante pra sério, quando vê nós dando rolê no SoHo

Resistência não é quebrar nada, é ter postura, que pu 'cês é rara
Querem o pior pra mim e eu resisto, depois vocês é que quebram a cara
Luto todo dia, preto é luto todo dia
Se eu não pego a minha caneta e junto rima e melodia
Luto todo dia, preta é luto todo dia
Mais um que se foi, quem avisa sua tia?
Essa filosofia branca que destrói
Entra na rede sanguínea e te corrói
Feliz quando me veem andando de Caloi
Preto fodido de carro, chamam de boy

Tem noção que a cada vinte e três minuto, uma mãe preta fica de luto
Vidas que vão sem clemência ou tributo
Violência é o produto interno bruto
(Literalmente) então eu repercuto, já 'tamo preso e eu quero meu indulto
Esculpo pérolas e não me desculpo, ocupo mentes por isso preocupo os puto
Quebrada não quer só curtida, também quer cultura
Se não abrir os olhos, num futuro próximo, dívidas do passado virão na sua fatura
Porque nossa história sofreu uma fratura
Por interesse só de quem fatura
É a vez de ter menos de nós num reformatório e muito mais numa formatura
Poesia em forma pura e o argumento que informa cura
Aquela carta não salvou ninguém, 'cês 'tão confundindo Isabel e Sakura
Ainda somos todos alvos, nada mudou desde estereótipo, mano

E o mais embaçado é que quase nada mudou desde holocausto urbano
Vamos juntar, formar nosso plano, pleno, pra tomar a cena
Alterar o que eles chamam de sina, longe dos pino, livre das pena
O Leão de Judá caminha comigo, no meio da bagunça hedionda
Aprendi que o legado é eterno, então seja o mar, não a onda

Luto todo dia, preto é luto todo dia
Se eu não pego a minha caneta e junto rima e melodia
Luto todo dia, preta é luto todo dia
Mais um que se foi, quem avisa sua tia?
Essa filosofia branca que destrói
Entra na rede sanguínea e te corrói
Feliz quando me veem andando de Caloi
Preto fodido na quebrada não boy
Oh oh oh, no, no
Ai, ai, yea, yeah
[ Correct these Lyrics ]

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Uai uai uai uai uai, yeah yeah
Rashid, Skeeter, Dada Yute Faya
Luto todo dia, preto é luto todo dia
Se eu não pego a minha caneta e junto rima e melodia
Luto todo dia, preta é luto todo dia
Mais um que se foi, quem avisa sua tia?
Essa filosofia branca que destrói
Entra na rede sanguínea e te corrói
Feliz quando me veem andando de Caloi
Preto fodido de carro, chamam de boy

Pesado nas linha, onde a censura ameaça
A volta e a desesperança fez um monte dos nosso reaça
Em meio à nuvem de fumaça e efeito moral

De uma falsa moral, seca o choro na bandeira
Enquanto nossas lágrimas regam o seu laranjal

Uau, extra, extra, um preto foi morto no Extra
O preço é alto pra nós, foi liquidação mas o boy contesta
Os memo que celebra escravidão com festa
Faz piada com Mbappé
E depois se desculpa, do alto do seu privilégio, que ele não aceita ter
Relações digitais, só as contas são pessoais
Cada um olhando sua tela mas as redes são sociais
E eu meto marcha, faço da arte o engate, bora puxar o carro
Puxar o bonde, puxar o coro, que o silêncio mata por dentro igual cigarro
Eles tiram sarro quando os nossos pedem socorro
Mas logo mudam o semblante pra sério, quando vê nós dando rolê no SoHo

Resistência não é quebrar nada, é ter postura, que pu 'cês é rara
Querem o pior pra mim e eu resisto, depois vocês é que quebram a cara
Luto todo dia, preto é luto todo dia
Se eu não pego a minha caneta e junto rima e melodia
Luto todo dia, preta é luto todo dia
Mais um que se foi, quem avisa sua tia?
Essa filosofia branca que destrói
Entra na rede sanguínea e te corrói
Feliz quando me veem andando de Caloi
Preto fodido de carro, chamam de boy

Tem noção que a cada vinte e três minuto, uma mãe preta fica de luto
Vidas que vão sem clemência ou tributo
Violência é o produto interno bruto
(Literalmente) então eu repercuto, já 'tamo preso e eu quero meu indulto
Esculpo pérolas e não me desculpo, ocupo mentes por isso preocupo os puto
Quebrada não quer só curtida, também quer cultura
Se não abrir os olhos, num futuro próximo, dívidas do passado virão na sua fatura
Porque nossa história sofreu uma fratura
Por interesse só de quem fatura
É a vez de ter menos de nós num reformatório e muito mais numa formatura
Poesia em forma pura e o argumento que informa cura
Aquela carta não salvou ninguém, 'cês 'tão confundindo Isabel e Sakura
Ainda somos todos alvos, nada mudou desde estereótipo, mano

E o mais embaçado é que quase nada mudou desde holocausto urbano
Vamos juntar, formar nosso plano, pleno, pra tomar a cena
Alterar o que eles chamam de sina, longe dos pino, livre das pena
O Leão de Judá caminha comigo, no meio da bagunça hedionda
Aprendi que o legado é eterno, então seja o mar, não a onda

Luto todo dia, preto é luto todo dia
Se eu não pego a minha caneta e junto rima e melodia
Luto todo dia, preta é luto todo dia
Mais um que se foi, quem avisa sua tia?
Essa filosofia branca que destrói
Entra na rede sanguínea e te corrói
Feliz quando me veem andando de Caloi
Preto fodido na quebrada não boy
Oh oh oh, no, no
Ai, ai, yea, yeah
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Caue Granello, Luiz Ricardo Santos, Michel Dias Costa
Copyright: Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.

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