Quem pisa por cima da folha é Rei/
Pegadas não se vê por onde andou/
Vê tudo e o todo não pode te ver/
Porque domínio da mata é sina de caçador/
Tua flecha é ornada com pena dourada/
Retirada dos cílios dos olhos do criador/
Tua ponta é justiça selada de prata/
Envolvida no verbo de nosso senhor/
Teve as forças geradas nos ares da mata/
Foi jurema rainha que o embalou/
Guardião da gente que vive na batalha/
Que alcançando o sucesso um dia cantou.