Nós somos a molambeira
A vida nos trata a cacete
O que é morada eu não sei
Se tive, já esqueci
Aqui debaixo da ponte
Ô, ô, ô, é o final
Vem na avenida senhor presidente
Alguém de nós foi la ver
Dizem que o homem tudo vê
Por traz de seus vidros fumê
O presidente é a lei
Molambada é como urubu, como urubu
Nem palácio, nem barracão
Nem dúvida, nem ilusão
Homens que vivem nas cavernas
Where do they all belong?
Estado, Folha, Globo
E o fogo pra acender, vê
Para, come a fome pra viver
Estado, Folha, Globo
E o fogo pra acender, vê
Para, come a fome pra viver
Ali vai ser a trincheira
Os carros merecem correr
São caros e velozes
Um carro é o que eu queria ter
Levar meu pai na Bahia
Ele que gosta do mar
Ele que gosta
Aclimação, vacilei
Parei na colônia penal
Não sou de briga mas tirei
O sangue de um homem mal
E separei sem querer
Sua alma do corpo
Nem palácio, nem barracão
Nem dúvida, nem ilusão
Homens que vivem nas cavernas
Where do they all belong?
Nem palácio, nem barracão
Nem dúvida, nem ilusão
Homens que vivem nas cavernas
Where do they all belong?
Nós somos a molambeira
A vida nos trata a cacete
O que é morada eu não sei
Se tive, já esqueci
Aqui debaixo da ponte
Ô, ô, ô, é o final
Nem palácio, nem barracão
Nem dúvida, nem ilusão
Homens que vivem nas cavernas
Where do they all belong?
Estado, Folha, Globo
E o fogo pra acender, vê
Para, come a fome pra viver
Estado, Folha, Globo
E o fogo pra acender, vê
Para, come a fome pra viver
Bom que se saiba
Meu irmão cada vez que dorme aqui
Truca-se um baralho, jogo bom
Sibilina a lua chegou
Sete lobas uivaram, eu contei
Ou quem sabe, irmã
Foi a sirene da Rotam
A farejar sua caça
Essa raça não quer morrer
Bala passa a mergulhar
Acesa na escuridão
Isso deve doer
Nem palácio, nem barracão
Nem dúvida, nem ilusão
Homens que vivem nas cavernas
Where do they all belong?
Nem palácio, nem barracão
Nem dúvida, nem ilusão
Homens que vivem nas cavernas
Where do they all belong?