Às vezes, é fácil sorrir
Às vezes, só fecha a cara
Às vezes, é só dormir
Às vezes, não melhora
Às vezes, é fácil ouvir
Às vezes, é gritaria
Às vezes, é um poço sem fim
Às vezes, é uma escada
Calma, vai passar
Espera a tempestade clarear
Os maremotos de química surgem
Bagunçam tua cabeça a todo vapor
Calma, vai passar
Espera a tempestade clarear
Os travesseiros derretem à noite
Todos que cobram você, não sabem a dor
Às vezes, esconde de si
Às vezes, dá a cara a tapa
Às vezes, não dá pra fugir
Às vezes, tu só viaja
Calma, vai passar
Espera a tempestade clarear
Os maremotos de química surgem
Bagunçam tua cabeça a todo vapor
Calma, vai passar
Espera a tempestade clarear
Os travesseiros derretem à noite
Todos que cobram você, não entendem a dor
O eu de dentro sempre fica enterrado
Pra conhecer, você precisa cavar
Nossas sementes sempre ficam isoladas
Pra conhecer, você precisa plantar
Nossos espinhos sempre ficam apontados
É proteção pra não se decepcionar
Os nossos medos são os nossos papagaios
Pesam os ombros e repetem mantras infernais
Calma, vai passar
Espera a tempestade clarear
Os maremotos de química surgem
Bagunçam tua cabeça a todo vapor
Calma, vai passar
Espera a tempestade clarear
Os travesseiros derretem à noite
Todos que cobram você, não sentem dor
O eu de dentro sempre fica enterrado
Pra conhecer, você precisa cavar
Nossas sementes sempre ficam isoladas
Pra conhecer, você precisa plantar
Nossos espinhos sempre ficam afiados
É proteção pra não se decepcionar
Os nossos medos são os nossos papagaios
Pesam os ombros e repetem mantras infernais