Não vem morocha, te floreando toda
Eu não sou manso e esparramo as garras
Nasci no inferno, me criei no mato
E só carrapato, é que em mim se agarra.
Tu te aprochegas, reboleando os quarto
Trocando orelha, meu instinto rincha
E eu já me paro, todo embodocado
Que nem matungo, quando aperta as cincha.
Aprendi a domar, amanunciando éguas
E para as mulher, vale as mesmas regra
Animal te pára! Sou lá do rincão
Mulher para mim é como redomão
Maneador nas pata, pelêgo na cara.
Linuda velha, não escolho o lado
Com meus arreio não há quem peliche
Tu incha o lombo, te encaroço à laço
Boto os cachorro, e por mim que abiche.
Não te boleia, que o cabresto é forte
O palanque é grosso, senta e te arrepende
Sou carinhoso, mas incompreendido
É pra o teu bem, vê se tu me entende.
Aprendi a domar