Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Ponha jaleco de couro na porteira do curral
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Ponha jaleco de couro na porteira do curral
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Quando a colônia resolve dividir as terras criando as sesmarias
Os latifundiários ditam suas leis pro sertanejo
O senhor de engenho conhecido como coronel
Resolve criar seu exército de capangas
Exterminando a esperança
Só pra manter a mão de obra escrava nas lavouras
Então ressurge a figura do capitão do mato
Na busca da caça para o caçador que impera
E o pobre coitado peregrina na seca que assola sua sina
A fome no rosto coberto de miséria
A capoeira e o cangaço
A capoeira e o cangaço
Recriam a cena do povo do sertão
A capoeira e o cangaço
A capoeira e o cangaço
Reúnem Conselheiro e Lampião
A capoeira e o cangaço
A capoeira e o cangaço
Recriam a cena do povo do sertão
A capoeira e o cangaço
A capoeira e o cangaço
Reúnem Conselheiro e Lampião
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Ponha jaleco de couro na porteira do curral
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Ponha jaleco de couro na porteira do curral
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Na terra o homem é o dono do seu próprio destino
E busca reforma agrária pra sobreviver
Já que os direitos humanos são negados
O homem monta em seu cavalo
E inventa um jeito de ser e de viver
A capoeira e o cangaço
A capoeira e o cangaço
Recriam a cena do povo do sertão
A capoeira e o cangaço
A capoeira e o cangaço
Reúnem Conselheiro e Lampião
A capoeira e o cangaço
A capoeira e o cangaço
Recriam a cena do povo do sertão
A capoeira e o cangaço
A capoeira e o cangaço
Reúnem Conselheiro e Lampião
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Ponha jaleco de couro na porteira do curral
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Ponha jaleco de couro na porteira do curral
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Ponha jaleco de couro na porteira do curral
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro
Ponha jaleco de couro na porteira do curral
Ponha lá vaqueiro
Ponha jaleco de couro