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Canção Nordestina Video (MV)




Performed By: Tribo De Jah
Length: 4:43
Written by: Fauzi Beydoun




Tribo De Jah - Canção Nordestina Lyrics




Ê todo o povo nordestino
Esse povo esquecido
Inda é tempo de lembrar
Toda essa gente brasileira
Essa gente hospitaleira
Que vive nesse lugar
Da Chapada do Araripe, do belo Cariri
Às margens do Parnaíba, Picos e Piri-Piri
Do Raso da Catarina, Arapiraca, Itabaiana
Subindo o São Francisco, nas terras pernambucanas
Caruaru, Serra Talhada, Juazeiro, Petrolina,
Garanhuns, Campina Grande, Mossoró, Araripina

Toda a gente de valor oprimida no sertão
Povo bom, trabalhador, mas não parecem cidadãos
São anos de abandono e submissão
Descaso dos governantes, completa omissão
Tanta terra desprezada e a miséria acelerada
Corroendo o coração
A corrupção e a ganância, a incompetência, a inoperância
Pragas que não se acabam e consomem a cada um
Tanto dinheiro desviado em projetos inviáveis
Do interesse só de alguns
É preciso dar mais atenção à causa do nordestino

Que segue seu destino à margem da nação
À causa do nordestino que segue seu destino
Sempre à margem da nação
E por falar em projetos, se o sertão fosse irrigado
Seria o novo eldorado, o celeiro da Federação
O nordestino não saía emigrado, retirante humilhado
Pelo resto do país, sem destinação
Agora veja Transamazônica, Ferrovia do Aço
Usina Nuclear, bilhões desperdiçados
Só idéias infelizes

O governo só não fez por que não quis
Até os Incas irrigaram boa parte do seu império
Quando o Brasil nem tinha sido descoberto e
Não havia carro, trem nem caminhão
Até parece que querem manter o nordestino na miséria
Pra facilitar ainda mais a exploração
Grande foi o Capitão Virgulino Lampião
Verdadeiro rei, cangaceiro do sertão
Caiu no cangaço cedo, lutou contra os desmanzelos
Do clientelismo, assassino e opressor
E foi líder guerrilheiro
Hobin Hood brasileiro, homem de palavra
Cabra bom e brigador
Tocava o fole e dançava como ninguém
Inda era compositor e cantava muito bem
Mulé rendeira de sua autoria
Emplacou pelo sertão quando nem rádio existia
Cantava o bom, cantou quem era mau
Essa é que foi um sucesso nacional
Olê mulé rendeira
Olê mulé renda
Tu me ensina a fazê renda
Que eu te ensino a namorar
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Ê todo o povo nordestino
Esse povo esquecido
Inda é tempo de lembrar
Toda essa gente brasileira
Essa gente hospitaleira
Que vive nesse lugar
Da Chapada do Araripe, do belo Cariri
Às margens do Parnaíba, Picos e Piri-Piri
Do Raso da Catarina, Arapiraca, Itabaiana
Subindo o São Francisco, nas terras pernambucanas
Caruaru, Serra Talhada, Juazeiro, Petrolina,
Garanhuns, Campina Grande, Mossoró, Araripina

Toda a gente de valor oprimida no sertão
Povo bom, trabalhador, mas não parecem cidadãos
São anos de abandono e submissão
Descaso dos governantes, completa omissão
Tanta terra desprezada e a miséria acelerada
Corroendo o coração
A corrupção e a ganância, a incompetência, a inoperância
Pragas que não se acabam e consomem a cada um
Tanto dinheiro desviado em projetos inviáveis
Do interesse só de alguns
É preciso dar mais atenção à causa do nordestino

Que segue seu destino à margem da nação
À causa do nordestino que segue seu destino
Sempre à margem da nação
E por falar em projetos, se o sertão fosse irrigado
Seria o novo eldorado, o celeiro da Federação
O nordestino não saía emigrado, retirante humilhado
Pelo resto do país, sem destinação
Agora veja Transamazônica, Ferrovia do Aço
Usina Nuclear, bilhões desperdiçados
Só idéias infelizes

O governo só não fez por que não quis
Até os Incas irrigaram boa parte do seu império
Quando o Brasil nem tinha sido descoberto e
Não havia carro, trem nem caminhão
Até parece que querem manter o nordestino na miséria
Pra facilitar ainda mais a exploração
Grande foi o Capitão Virgulino Lampião
Verdadeiro rei, cangaceiro do sertão
Caiu no cangaço cedo, lutou contra os desmanzelos
Do clientelismo, assassino e opressor
E foi líder guerrilheiro
Hobin Hood brasileiro, homem de palavra
Cabra bom e brigador
Tocava o fole e dançava como ninguém
Inda era compositor e cantava muito bem
Mulé rendeira de sua autoria
Emplacou pelo sertão quando nem rádio existia
Cantava o bom, cantou quem era mau
Essa é que foi um sucesso nacional
Olê mulé rendeira
Olê mulé renda
Tu me ensina a fazê renda
Que eu te ensino a namorar
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Writer: Fauzi Beydoun
Copyright: Lyrics © Warner Chappell Music, Inc.

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