Agarra a minha mão que eu pouco mais tenho a dizer
E enche a minha taça que hoje bebo por prazer
Inebria-te tu também
Hoje não estamos para ninguém
E ébrio o coração pode deitar tudo a perder
Não consideres, bem ou mal
O desejo é acidental
O corpo nunca mente nem se prende na moral
Baixa a tua guarda e esconde a tua apreensão
Porque amanhã voltamos a ser escravos da razão
Não me tomes pelo vilão
Não sou pior que a solidão
E a noite não protege quem se rege pela razão
Molha os lábios nesta água de fazer esquecer
Porque amanhã é tempo do mundo nos corromper
Porque amanhã há tempo para o mundo nos corromper