Se o tempo passou e não fui feliz
Sei lá das razões
Foi Deus quem não quis
Você me propôs e não foi capaz
Fez pouco de mim até nunca mais
A dor que passou deixou cicatriz
Pois aquele amor já tinha raiz
Profunda (laiá laiá) no coração (laiá laiá)
Foi tão ruim amar em vão
E agora (laiá laiá) me deixe (laiá laiá)
Adeus, eu vou fugir da ilusão
Quem sabe
Parabéns pra você por tentar me enganar
Me ferir por prazer num capricho vulgar
Te querer por querer
Pra depois se negar à decisão
Abusar sem pensar foi demais pro meu coração
O azar é seu
Se daqui pra frente esta saudade (la laiá lalaiá)
Essa saudade
(Essa você só ouve aqui hein!)
Por favor não vem me procurar, me procurar
O azar é seu (problema seu)
Se daqui pra frente esta saudade (ai essa saudade)
Em sua vida for verdade
Por favor não vem me procurar
Não, não tem mais jeito
Melhor é dizer adeus
Não não, não tem mais jeito
Melhor é dizer adeus
Você com sua crença
Sua presença, que ostentação
Seu chopp escuro, bem reservado
Nos bares sofisticados
Com sua discriminação
Já eu sou madrugada
É tudo e nada
É flor e espinho
Sou mais (sou mais) uma cerveja
No bar da esquina
Só com o Paulinhos
Prefiro meu pagode
Pulsando forte
Bem lá no Fundo do Quintal
Eu gosto é de sentir a poesia
Mas em sua companhia
Só no outro carnaval
Carnaval
Eu gosto é de sentir a poesia
Mas em sua companhia
Só no outro carnaval
Não não, não tem mais jeito
Melhor é dizer
Não, não tem mais jeito
Melhor é dizer adeus
Me dê a mão, eu preciso de você
Seu coração sei que podes entender
O calçadão é meu lar, meu precipício
Mesmo sendo um sacrifício
Faça alguma coisa pra me socorrer
Eu não quero ser manchete em jornal, ibope na TV (canta negão)
Se eu ficar por aqui
O que vou conseguir
Mais tarde será o mal pra você
Ó não ser escravo do vício, ofício do mal
Nem (nem) ser um profissional na arte de furtar
(Quero ouvir) quero estudar, me formar
Ter um lar pra viver
E apagar (apagar o que) essa má intenção
Que em mim você vê
Quero estudar, me formar
Ter um lar pra viver
E apagar (apagar o que) essa má intenção
Que em mim você vê
Essa má intenção
Que em mim você vê
Essa má intenção
Que em mim você vê
Mãos que se rendem pra outras que tudo levam
Quase em extinção mãos honestas, amorosas
Que nossas pobres mãos que batem as portas
Pago pra ver queimar em brasas
As mãos de Tafarel que não condenam o mal
Inocentam réus em troca de um vil metal
As mãos de bacharéis que não condenam o mal
Inocentam réus em troca de um vil metal
Mãos de infiéis (laiá la) revés que não condenam (laiá la)
Movendo a diretriz (la laiá) tão fraudulenta
Sem réu e sem juiz, mãos não se acorrentam
Justiça põe as mãos na consciência
Ato que fez Pilatos (laiá la) lavando as suas mãos (laiá la)
É o mesmo que injustiça (la laiá) feita com as próprias mãos
As mãos que fracassaram na torre de babel
Por que desafiaram as mãos do céu
Laiá laiá laiá la
Laiá laiá laiád
Laiá laiá laiá la
Laiá laiá laiá
As mãos que fracassaram por por
Por que desafiaram as mãos do céu