Nada vejo por esta cidade
que não passe de um lugar comum
Mas o solo é de fertilidade
no jardim dos animais em jejum
Esperando alvorecer de novo
esperando anoitecer pra ver
A clareza da oitava estrela
esperando a madrugada vir
E eu não posso com a mão retê-la
e eu na passo de um rapaz comum
Como e corro trafego na rua
fui graveto no bico do anum
Vez em quando sou dragão da lua
momentânea aliení..........gena
A formiga em viva carne crua
perecendo e naufragando o mar
Uê oh.......oh.......oh..... naufragando no mar
E a papoula na terra do fogo
sanguessuga sedenta de calor
Desemboco o canto nesse jogo
como a cobra se contorce de dor
Renegando a honra da família
venerando todo ser criador
No avesso de um espelho claro
no chicote da barriga do boi
No mugido de uma vaca mansa
foragido como Judas em paz
A pessoa que você mais ama
no planeta vendo o mundo girar