Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Fico cheio de pena
Por ver madalena
A duras penas
Viver seu viver
É triste aquela cena
Mas eu compreendo
É seu modo de ser
Se bambeio onde piso
Lhe dou um aviso
Algo de estranho
Está pra acontecer
Além do meu sorriso
Também é preciso
Ouvir seu gargalhar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Outra vez pra firmar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Sempre que chego em casa
Bem feliz da vida
É porque lá na lida
Me dei muito bem
Quero ligar o som
E brincar no seu corpo
E fazer neném
Mas se tu me recebes
De cara amarrada
Querendo o motivo
Por eu me atrasar
Baixa logo o tesão
E aumenta a tensão
Já nem quero jantar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Outra vez pra firmar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Se a simplicidade
Da minha saudade
Me faz um covarde
Valente demais
O teu beijo me deixa
Que nem caranguejo
Andando pra trás
Faço da minha rima
Minha obra-prima
Dentro de um compasso
Com o surdo marcar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Certas vezes regresso
Cansado, invocado
Querendo contar
Toda minha desdita
Porém me recebes
Cheirosa e bonita
Querendo transar
Então não falo nada
Desse acontecido
Porque teu astral
Eu não posso baixar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Nega ajeita o cabelo
Prepara esse pêlo
E vai pro Irajá
Quá, quá, quá
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Prepara minha marmita
Que eu vou pra desdita
Eu vou trabalhar
Quá, quá, quá
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Mas eu volto logo em breve
Com Wilson das Neves
Para batucar
Quá, quá, quá
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
É que eu me sinto feliz
Com o Mauro Diniz
Para cavaquear
Quá, quá, quá
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá
Se eu sorrir
Tu não pode chorar
Quá, quá, quá, quá, quá, quá